terça-feira, 29 de dezembro de 2009

...Sozinho!

Eu que já fui velho
Desdenhado ser cristão
Trago hoje no meu peito
O lamentar da solidão.

Lamentar que interpreto
Não entendo nem o indago
O percebo estando perto
Estando longe, o afago.

Grito com o silêncio
Meu lamento é agressivo
Choro em verso e prosa
Faço e falo o que não digo.

Busco ter respostas
Às perguntas que falei
Madrugadas me devoram
Ei de ser o que serei.

Meu lamento ainda existe
Ele é fruto de um passado.
Aprendi a estar sozinho
Mesmo estando acompanhado.

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